A pandemia de coronavírus impôs grandes desafios à educação brasileira. Para a continuidade das atividades de forma remota, em meio às mudanças do novo normal, as escolas tiveram que adotar novos caminhos e decidir as prioridades sobre o que permanecer ou não nas aulas on-line. Nesse contexto, a dúvida de grande parte das escolas é se há a possibilidade de manter o desenvolvimento da educação bilíngue de forma contínua, com exposição diária ao idioma.

Esta definição envolve, principalmente, o apoio que os estudantes precisam para a condução do processo de aprendizagem. De acordo com Selma Almeida, consultora especialista bilíngue do programa High Five, além de ser possível, a continuidade das aulas em inglês é totalmente necessária. “Essas decisões devem ser pautadas nos objetivos gerais a serem desenvolvidos para a formação integral dos alunos. Por exemplo, se eu tenho como objetivo final que o estudante seja escolarizado por meio de duas línguas de instrução, o que eu preciso fazer para que, ao término deste período, ele tenha uma desenvoltura linguística específica?”, questiona.

A especialista ainda completa que, suspender esse processo, neste momento, pode ser bastante comprometedor com o que a escola, de fato, espera formar enquanto perfil de aluno já previamente definido. Além disso, a interrupção desse aprendizado pode acarretar outras questões, como uma defasagem nos estudos, pelo fato de não estimular saberes antes considerados essenciais.

Novos caminhos e possibilidades

Mesmo com a continuação do desenvolvimento da educação bilíngue, a transferência exata do modelo presencial para o modelo remoto pode gerar frustração para professores, gestores, alunos e famílias. “Não é possível, simplesmente, persistir na prática pedagógica com foco no ensino tradicional. As instituições precisam transformar as experiências dos alunos, pautadas pelo fortalecimento da aprendizagem. Há muitos caminhos possíveis e muitas oportunidades”, afirma Selma Almeida.

As novas plataformas promovem diversas possibilidades de interação para potencializar a aprendizagem e o letramento digital dos alunos, exigido pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Para a consultora especialista bilíngue, visitar museus internacionais virtualmente, por exemplo, evidencia a utilização do inglês com propósitos sociais reais. “Com a tecnologia, temos desde a produção de novos gêneros discursivos, criação de blogs, vlogs, podcasts e até mesmo a possibilidade de novas interações sociais por meio das redes sociais. A ampliação desses gêneros nos permite conhecer outros locais que utilizam a língua inglesa, como fazer um tour virtual ao Zoológico de San Diego”, finaliza.

A partir dessas ferramentas, é preciso avaliar novamente o currículo das escolas, para que faça sentido tanto neste momento digital, quanto no futuro, com a educação híbrida. Saiba mais sobre como manter a Educação Bilíngue em tempos de pandemia no podcast Bilíngue #Now no Deezer e Spotify.

High Five Bilingual School

O programa bilíngue High Five Bilingual School propões uma vivência em inglês, visando a aquisição natural do idioma de forma imersiva e diária, prezando pela experiência positiva dos cinco protagonistas: aluno, família, professores, gestores e mantenedores. Com o uso de Metodologias Ativas e conteúdo alinhado à BNCC, as aulas no High Five utilizam a língua inglesa como instrumento de aprendizagem e trabalham temáticas socioemocionais que contribuem para o desenvolvimento cognitivo, individualizando e potencializando a aprendizagem por meio da tecnologia.